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Médicos de Ji-Paraná aderem à paralisação nacional

Data da notícia: 25/10/2011
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20111425d.jpg[/IMG] >Os profissionais da saúde irão manter os atendimentos nos casos de urgências, emergência e das internações no HM

(Josias Brito) Médicos de Ji-Paraná que atendem por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), decidiram na semana passada aderir à paralisação nacional na manhã de hoje (25). Quem precisar de tratamento hoje e não for caso emergencial terá que espera mais um dia para fazer tal procedimento. Em Rondônia mais de mil médicos irão participar da paralisação. Está previsto a paralisação organizadas pelos médicos em todos os Estados brasileiros, que atendem na rede pública. Os profissionais na área da saúde denunciam a baixa remuneração e as más condições de trabalho, que comprometem a qualidade da assistência oferecida à população.
O presidente da Simero (Sindicato dos Médicos do Estado de Rondônia), o médico Rodrigo Almeida de Souza, disse que o objetivo da paralisação de hoje não é um inicio de uma greve dos médicos do SUS, e sim um meio de conscientizar a população para melhoras do sistema de saúde. O movimento, coordenado pela Comissão Pró-SUS, composta por representantes do CFM (Conselho Federal de Medicina), da AMB (Associação Médica Brasileira) e da Fenam (Federação Nacional dos Médicos), quer chamar a atenção das autoridades e da população para os problemas que afetam o setor e que comprometem a qualidade do atendimento oferecido. ?Queremos conscientizar a população sobre os problemas do Sistema de Saúde e que também sofremos que a falta de medicamentos, infraestrutura para atendê-los nos hospitais públicos?, enfatizou o médico, destacando que hoje o investimento na área da saúde em todo o Brasil esta a baixo de outros países menos desenvolvidos.
Conforme Rodrigo Almeida, hoje haverá em todos as grandes hospitais do estado a realização de panfletagem, com orientação a população sobre a real situação da saúde pública e uma coletiva com a imprensa, em que os médicos apresentarão informações sobre a real situação da saúde, tanto dos hospitais de Porto Velho, como de Ji-Paraná. ?Nossa intenção é chamar a atenção das autoridades para a necessidade de mais recursos para a saúde, melhor remuneração para os profissionais e melhor assistência à população, que tem que cobrar seus direitos?, ressaltou.
O presidente do Simero lembrou ainda que a população não ficará sem atendimento médico durante todo o dia de hoje. ?Não queremos reivindicar nossos direitos paralisando por completo os serviços nos hospitais públicos. Queremos informar a população sobre a necessidade de exigir mais investimento na área e melhor atendimento. A maioria das vezes somos culpados pelo mau atendimento da população, que nem sabe da real situação e da falta de estrutura que temos para atendê-las?, desabafou.


[B]Médicos garantes atendimentos emergenciais no HM[/B]
(Josias Brito) Médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) que atendem no Hospital Municipal de Ji-Paraná, garantiram que farão o atendimento de emergencial, de urgência e das internações. Os manifestantes deverão paralisar atendimentos de consulta e exames em pelo menos 21 Estados.
A suspensão dos atendimentos ocorrerá nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Sergipe.
"Todos os atendimentos estão sendo remarcados, e aqueles que os médicos não conseguirem contato com os pacientes, serão feitos devido eles terem vindo do interior para Capital e não saberem da paralisação. Esse movimento é a favor da assistência médica da população, manteremos o atendimento de emergência, como sempre o médico faz nesses momentos. Queremos dizer à população que estamos do lado dela, esse movimento é a favor do SUS, cuja assistência hoje está bem atrás daquilo que nós, médicos, desejamos, e daquilo que a população espera", informou o presidente da Cimero, Rodrigo Almeida.

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